Ponto de Nana - afoxé

Oxumarê me deu dois barajás
Pra festa de Nanã
A velha deusa das águas
Quer mugunzá

Seu ibiri enfeitado com fitas e búzios
O ponto pra assentar
Mandou cantar
Ê, Salubá!

Ela vem no som da chuva
Dançando devagar seu ijexá
Senhora da Candelária, abá
Pra toda a sua nação iorubá

Nao ha silencio  - afoxé

Noite de lua cheia
Não há silêncio nessas ladeiras
o movimento é na Ribeira
Vem a cidade inteira juntar
Sua voz a voz do Oxum Pandá

lalaiá lalaiá lalaiá lalaiá laiá lalaiá
lalaiá lalaiá lalaiá lalaiá laiá lalaiá

Canto de negro é festa é tradição
Cultura da terra meu afoxé meu grito de guerra
Vem a cidade inteira juntar sua voz a voz do oxum pandá

Quando o toque ritmado do Atabaque ecoar
Venha ver que noite linda tem Olinda pra lhe dar
Quando o toque ritmado do Atabaque ecoar
Venha ver que noite linda tem Olinda pra lhe dar

O meu tambor não se cala não
A minha voz não morre jamais
O meu tambor não se cala não
A minha voz não morre jamais
morre jamais

Quando o toque ritmado do Atabaque ecoar
Venha ver que noite linda tem Olinda pra lhe dar
Quando o toque ritmado do Atabaque ecoar
Venha ver que noite linda tem Olinda pra lhe dar

O meu tambor não se cala não
A minha voz não morre jamais
O meu tambor não se cala não
A minha voz não morre jamais
morre jamais

lalaiá lalaiá lalaiá lalaiá laiá lalaiá
lalaiá lalaiá lalaiá lalaiá laiá lalaiá

Noite de lua cheia
Não há silêncio nessas ladeiras
o movimento é na Ribeira
Vem a cidade inteira juntar
Sua voz a voz do Oxum Pandá

Canto de negro é festa é tradição
Cultura da terra meu afoxé meu grito de guerra
Vem a cidade inteira juntar sua voz a voz do oxum pandá

lalaiá lalaiá lalaiá lalaiá laiá lalaiá
lalaiá lalaiá lalaiá lalaiá laiá lalaiá

Quando o toque ritmado do Atabaque ecoar
Venha ver que noite linda tem Olinda pra lhe dar
Quando o toque ritmado do Atabaque ecoar
Venha ver que noite linda tem Olinda pra lhe dar

O meu tambor não se cala não
A minha voz não morre jamais
O meu tambor não se cala não
A minha voz não morre jamais
morre jamais

Quando o toque ritmado do Atabaque ecoar
Venha ver que noite linda tem Olinda pra lhe dar
Quando o toque ritmado do Atabaque ecoar
Venha ver que noite linda tem Olinda pra lhe dar

O meu tambor não se cala não
A minha voz não morre jamais
O meu tambor não se cala não
A minha voz não morre jamais
morre jamais

lalaiá lalaiá lalaiá lalaiá laiá lalaiá
lalaiá lalaiá lalaiá lalaiá laiá lalaiá

Sem folhas nao tem Orixas - afoxé


Sem folha não tem orixá
Divindade do axé
Filhos de Ilê  Ifé
Ossain  mandou avisar
Sob os olhos de Olorum
Adiná folha sagrada
Ta no Ayê, tá no Orum

Ewé ossain
Ewé ossain eê (bis)
Ewé odundum ossain
Ewé Ossain eê

Oya o mulher forte  - afoxé

Oyá ô mulher forte
poderosa de sagrada
dona de tanta beleza
rainha obstinada
minha mãe meu orixá
é dona da minha vida
é tão linda minha oyá...me protege mãe querida!

Oxossi - afoxé

Oxóssi, filho de Iemanjá
Divindade do clã de Ogum
É Ibualama, é Inlé
Que Oxum levou no rio
E nasceu Logunedé!

Sua natureza é da lua
Na lua Oxóssi é Odé Odé-Odé, Odé-Odé
Rei de Keto Caboclo da mata Odé-Odé.

Quinta-feira é seu ossé
Axoxó, feijão preto, camarão e amendoim
Azul e verde, suas cores
Calça branca rendada
Saia curta estampada

Ojá e couraça prateada
Na mão ofá, iluquerê
Okê okê, okê arô, okê .
A jurema é a árvore sagrada
Okê arô, Oxóssi, okê okê

Na Bahia é São Jorge
No Rio, São Sebastião
Oxóssi é quem manda
Nas bandas do meu coração.